O que já vinha sendo comentado nos meios turísticos do estado, agora está confirmado pelo prefeito do da cidade Alexandre Martins (PRB) que anunciou o investimento, que recoloca o estado do Rio de Janeiro no roteiro dos grandes eventos automobilísticos e motociclistas de níveis nacionais e internacionais.

Com a perda do autódromo de Jacarepaguá na zona oeste do município que foi demolido em 2012 para as obras dos Jogos Olímpicos de 2016, o Estado do Rio perdeu o seu único equipamento para este fim.

O governo do estado parece antecipar o empreendimento anunciado pelo prefeito de Búzios, pois vem realizando obras de infraestrutura viária como a duplicação da Via Lagos no trecho de São Pedro da Aldeia ao trevo de Búzios, a construção de um novo trevo que liga a Rodovia Amaral Peixoto ao bairro da Rasa no município e também já em fase de licitação o asfaltamento da estrada que liga o bairro a Praia formosa que próximo à divisa com Cabo frio.

Búzios, no Rio de Janeiro, é o segundo maior do estado a receber turistas estrangeiros, abrigará o novo autódromo do Rio de Janeiro. A licitação deverá ser realizada nos próximos meses e a intenção é que a nova atração fique pronta até o final de 2023, diz o prefeito do município.

O ex-vice presidente da TurísRio jornalista Fernando Passeado, disse a nossa reportagem que a construção do autódromo de Búzios pela prefeitura local é visionária, pois o automobilismo atraia um público com alto poder aquisitivo, e como naturalmente terá eventos durante todo ano, trará não só ao município de Búzios, como a bela região da Costa do Sol uma oportunidade de geração de muitos empregos diretos e indiretos, e investimentos paralelos que naturalmente vão surgir. É bom lembrar que a região tem três aeroportos incluindo o recém ampliado Humberto Modiano no próprio município, como os de Cabo Frio e Macaé, a Via Lagos e uma costa marítima que já recebe cruzeiros e transatlânticos. Com esse novo aparelho o governo do estado tem uma oportunidade de distribuir melhor o mapa do turismo esportivo, que sempre se concentrou na capital.

Fonte: Economia & Negócios